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Era o Criador do Pássaro.

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Como as asas de um passarinho,  meus pensamentos em formas de palavras ganharam os ares afora. Eu sabia cantar a melódica, mas, era o assobio das aves que compunham a perfeita melodia. Enquanto eu decifrava a letra, o primeiro da esquerda olhava a beleza do meu dia. Logo após o meu café das oito, o segundo à minha esquerda olhava e em meu íntimo cantava. Sorri ao perceber, que alguém mais matutino que eu já se encontrava a cantar. Não pense que falo do terceiro pássaro, este só me lembrou alguém mais matutino ainda. Era o Criador do pássaro. Era o Criador do pássaro. E em seu cerne,  encontrei o meu balanço da tarde. Tarde de chuva. Tarde escura. A ave das minhas partituras. A chuva que caía, fez com que antes das seis da tarde meu dia escurecesse. E enquanto escurecia, o quarto pássaro já sabia. Eu sorriria. Sorriria. Sim, disso ele já sabia. Seu Criador lhe contaria, pois não existia ali ninguém mais, que tão bem me conhecia. Pois, a Ele lhe mostrei um dia, todas as minhas