Na companhia da Solitude.


I
A pós-modernidade questiona se o homem fora feito para ser sociável. (Pelo menos é como interpreto o conteúdo dos livros vivos que leio);

II
A pós-modernidade questiona se a solitude é o deleite do sozinho. (As horas que passo olhando para o meu passado pela ótica da frustração que me atrapalha o momento);


III
A pós-modernidade questiona se a presença da ausência da voz do teu eu-lírico transformará no meu egocêntrico. (Penso quando "noto" hipocrisia na amizade que fiz agora a pouco. Acredito que seja porque ainda estou me conhecendo);

IV
A pós-modernidade tem seus ditames.
Também penso o quão estes se encaixarão nas reflexões do meu futuro incerto.


V
A pós-modernidade agora é eixo. Assim como as coordenadas do GPS que de tanta tecnologia, a minha mulher interior atemporal não sabe manusear.


VI
A pós-modernidade critica a minha solitude.
Mas, é minha solitude que questiona sobre a qualidade do tempo para mim.
Entre eu e elas...
Quem será mais volúvel?
Eu? Que tenho que depender da escolha que fizer - viver refém da pós-modernidade ou de uma versão minha mal resolvida?
Minha Solitude? Que se alimenta da minha companhia.
A modernidade líquida em que, inevitavelmente, resido?  Por que alega que tudo tem que ser flexível?
Mas, flexível quanto?


M.I.M.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Por mais uma de Identidade.

Nem Todos os Pensamentos vêm da Nossa Mente