Intimidade Divina

Teu interesse por mim foi em nível de predicado.  Me venderam por um alto preço e Tu como um cavalheiro obcecado por uma donzela, me compraste.  Na moeda de sangue.  Queria meus olhos ter contemplado tal prova de amor, mas, eu suspirava apenas em Teus pensamentos. Qual o Teu tempo de conquista, Babe? Sou do final do século XX e já me beijavas quando foste chamado para que em Trindade me formasse. Até quando eu fui um embrião? Sei lá... deixa essa resposta no zunido do vento, pois ele me lembra a Sua doce voz. Doce amadeirado.

Nossos pés, nossos passos, os caminhos desacertados. O caminho, a verdade, a vida, aquele que nos amou.  São pisadas maciças na areia que afunda, que flutua e que me levam até o solo pleno.  O amor, a cor, a dor é a flor que faz morada no coração do primeiro amor. Amor sem margem, sem rio, sem meios.  Ele é certo, reto, direto e vem do coração daquele que é concreto. Repleto, completo, incerto, ele tem o caminho aberto.  O desafio, a escolha, o futuro tem uma mão, a mão que segura firme mesmo com seu sim ou não.  O mundo, as coisas que Deus criou, não estão nas palavras, não cabem e nem aqui terminou para que em meio ao dilema da vida e até da dor, eu duvide do seu grande amor.  Aquele milagre, aquele desejo que eu recordei durante à noite e então, de tanto almejá-los adormeci.  E sem imaginar que com os tais eu sonharia. Mas, algo aconteceu lá, lá no sonho, somente lá, a realidade deles eu vivi, senti e sorri.  Ao acordar decretei em meu coração que pelo menos