Caminhos com Propósitos

Nossos pés, nossos passos, os caminhos desacertados.
O caminho, a verdade, a vida, aquele que nos amou. 
São pisadas maciças na areia que afunda, que flutua e que me levam até o solo pleno. 
O amor, a cor, a dor é a flor que faz morada no coração do primeiro amor. Amor sem margem, sem rio, sem meios. 
Ele é certo, reto, direto e vem do coração daquele que é concreto. Repleto, completo, incerto, ele tem o caminho aberto. 
O desafio, a escolha, o futuro tem uma mão, a mão que segura firme mesmo com seu sim ou não. 
O mundo, as coisas que Deus criou, não estão nas palavras, não cabem e nem aqui terminou para que em meio ao dilema da vida e até da dor, eu duvide do seu grande amor. 

Aquele milagre, aquele desejo que eu recordei durante à noite e então, de tanto almejá-los adormeci. 
E sem imaginar que com os tais eu sonharia. Mas, algo aconteceu lá, lá no sonho, somente lá, a realidade deles eu vivi, senti e sorri. 
Ao acordar decretei em meu coração que pelo menos vivendo-os ali, só ali, ali nos sonhos, continuaria a ser motivada o suficiente pra que eu declare a mim mesma todos os dias que eu posso persistir e nunca deles desistir. 
E a finalidade é uma só... para que um dia, naquele grande dia, sob a realidade daquele desejo e daquele milagre que só nos sonhos pra eles eu sorria, deles eu sentia e por eles vivia, eu esteja acordada. 

Da próxima vez acordada. 
Acordada num lugar onde a paz e a alegria cantam e bailam juntas prestigiando a esperança que dentro de mim me levaram àquele lugar, que mais parece alguém. Alguém que sorrirá, sentirá e viverá o desejo, o milagre de me convidar pra bailar. 

Ao me convidar, especulando eu estou, agora eu estou... ao me convidar, ele dirá "Aquele desejo, aquele milagre... aquele sonho, o momento em que adormeceste, o sentir, o viver e o sorrir te levaram a descobrir o que é o amor e a aceitar, hoje comigo bailar".

Autoras: Mariana Galdino Santana e Maria Isadora Melo
Imagens: Elyza Deodato